Obviamente eu deixaria de ser um sonhador radical (radical dreamers) se pensasse assim de maneira global. Na conjuntura atual quase tudo é impossível. Tem uma caralhada de coisas a se fazer, muitas pra construir, e muitas mais para destruir - explodir.
Ja dizia o velho Raul...
"...e agora eu me pergunto: e daí?!
eu tenho uma porrada de coisas grandes para conquistar
e eu não posso ficar... aqui... com o cu parado."
Ninguém quer ficar, mas as vezes, não existe muita opção. No máximo tu pode começar a fazer coisas agora pra explodir (colher) depois.
Ontem se viu as asas da mãe sobre os ombros do filho novamente. Sobre os ombros, pois este ultimo ja começa a ver um pouco além de suas asas, espia com o bico para fora procurando novos ares para alçar voo.
Ele viu denovo, o desejo do canudinho branco, gritou-se consigo mesmo.
"viciado de merda!"
"não!"
E até agora não tem certeza de sua resposta, a única coisa... é que a praticidade, a suavidade e leveza de tal vício o seduz. Seduz o sabor, o aroma maligno, o fogo queimando para seu prazer.
Agora, mais uma volta no sol e parece que uma caixinha de jogada de sorte vermelho original é que será sua companhia. Deu saudade dos vagalumes que voavam contra o vidro aparentemente aberto do ano passado. Os gritos dos feitiços dos bruxos ecoaram denovo no cabeça. Boas magias aquelas.
"Não!"
E será não. O controle - quase - sempre foi um dom de nossa explosão. A pouco, fulminou adrenalina nas veias, punhos quase se chocavam contra ossos inimigos olhando firme e frio nos olhos como uma cobra antes de dar o bote. Do fundo veio uma breve cachoeira de pensamentos mais leves, que como esponjas conspiravam.
"guarde a raiva...Novamente os ossos começam a encher-se de liquido explosivo, esperando a ordem do detonador.
acumule-a, controle-a."
Um comentário:
Viciadinho...hihihihiihihih
Eu só imagino todo o teu explosive feeling aumentado a cada foguete de ano-novo...
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