domingo, agosto 23

cateto

Estávamos conversando no meio de um cruzamento.
Um corredor simples de faculdade. Largo num sentido como se fosse avenida e entradas perpendiculares de largura menor como simples ruelas que levam até as salas.
Era uma rodinha de quatro pontos/malucos.
Cada um num curso, mas com origens e temas em comum. Os temas faziam a roda girar, momentos clássicos que provavelmente nunca serão esquecidos. "O pessoal da facul", sabe como é... tem a gina, a bia, o juju, o zecão, o jotajota, o gui, a pri, enfim, todos aqueles apelidos clássicos de facul que na maioria das vezes não identifica suficientemente uma pessoa, identifica dentro de um grupo, mas apelido igual tem em cada turma.
Eis que surge um amigo de apenas um de nós, saúda o cara da roda e segue em frente, apenas tangenciando nosso círculo de conversa. Em instantes me vi como um cateto oposto observando a tangente.
Nem faço matemática...

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