terça-feira, julho 31

Violência

A violência é essencial.
Antes de mais nada a competição natural
Em seguida, os povos, suas nascentes.
Por consequência, suas culturas.
Em resultado natural da cultura, suas crianças, que perecerão naturalmente.
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É resumidamente a conclusão que chego. A violência é essencial para a perpetuação da espécie, dos mais fortes. A dominação só pode ser viabilizada através de violência, seja ela social, cultural ou realmente física.
Povo que não tem virtude acaba por ser escravo
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Pensa só, no começo é essa coisa de competição natural, aquela história de natureza, essas coisas, são seres que competem pela sobrevivência, cada uma de sua forma. Quando se entra em conflito, se busca uma alternativa para ou se vencer o conflito ou para deixar de ser necessário participar dele. Aí entra naquela história de adaptação. Mas o fato é que nós não temos capacidade suficiente a evitar os conflitos. Não, isso não acontece conosco, com os humanos. Temos por padrão o comportamento individualista cada vez mais forte, cada um com bens mais fodas que os outros e por consequência a violência rola solta, há de rolar mesmo. Dentro do sistema precisamos lutar pela vida, quer dizer, como diz a amiga da Mafalda, precisamos dar a vida trabalhando para ganhar a vida no final das contas.
Olha que interessante isso, temos como padrão a competição e nada melhor que violência para resolver nossos conflitos. Todos eles.

Um país de bundinhas. Todos os velhos países tiveram muitos anos de história, tiveram conflitos internos, guerras e lutas. Momentos realmente problemáticos, famílias com histórias longas, brasões forjados em muita dor e sofrimento, perdas, competições absurdas por terras ou conflitos de crenças, de cores, de tangas. Seja o que for, foram conflitos normalmente resolvidos com violência. Eu acho que é fácil de entender, não é que alguém seja burro, mas é necessário muito altruísmo para resolver isso de outra forma, esse altruísmo deve habitar a mente de todos os envolvidos nesses conflitos, coisa que naturalmente não acontece. O que realmente povoa os corações é a raiva, a velocidade que sobe a cabeça e toma conta das ações. Isso coordena os músculos, as balas.
Um país como o nosso tem um bando de bundinhas, incapazes de se revoltarem de forma impactante. Todos tem medo de tudo, mais medo de se machucar do que de qualquer outra coisa. Não queremos heróis, mas era bom que tivesse gente com mais culhões por aí. Capazes de aguentar torturas para o bem de outras tantas pessoas, isso sim é incrível.
Existem torturas como por exemplo o trabalho escravo de um professor, a responsabilidade de mostrar o caminho para novos espíritos sem ganhar reconhecimento adequado nem mesmo equipamento adequado. Ou um pedreiro honesto que ganha miséria para destruir sua saúde e construir o sonho material dos outros.
Não entendo como todos se sentem tão incapazes e não fazem nada, não movem uma palha quando se trata de ser violento com o que não presta. No primeiro instante em que se encontram problemas, é o primeiro instante em que se deveriam cerrar os punhos e partir para o embate da solução. Sem remédios, imediatamente a solução.
Por favor, sejam mais violentos, sejam mais reativos e energéticos.

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