Exatamente. Após mais de meio ano com um relacionamento real, firme, adorável. Já tenho minhas queixas a respeito da relação. A literal relação, a sexual mesmo.
O sexo desde sempre é extremamente machista e não temos como moderniza-lo sem tirar as mulheres para vadias. Pois é. Acontece que logo isso me preocupa. Quer dizer, agora nós somos viris, fortes, cheios de muitos fluídos que terminam em "terona" e nos dão tudo o que precisamos para fazer uma mulher feliz em qualquer cama. E até mesmo em mesas, tapetes, paredes, bancos, sofás, bidês, gramados, praças, elevadores, corredores, escadas, carros, postos, cassinos, praias, florestas, montanhas, chuveiros, banheiras, armários, cozinhas, salas, cantos entra muitos outros. Bom, o negócio é que me preocupo em relação as relações. No começo a coisa é mais um demonstrativo do que ela poderá ter, uma degustação do melhor prato. Como um vendedor dando a melhor dose de sua droga ao viciado, que deve ficar loucão com ela e delirar para depois voltar implorando por mais e receber uma dose misturada com qualquer coisa apenas para manter o vício.
Não, não quero depreciar meu sexo ao longo de uma relação, mas como tenho o maldito costume de sempre que possível começar uma boa relação, acho uma merda as vezes ter que manter o nível mesmo já estando sem vontade alguma. Quer dizer, eu sou homem, eu gosto de pegar, apalpar, amassar, morder etc. Não quer dizer que só pode fazer um pouco disso eu queira começar algo que deva terminar em grandes doses de gritos loucos, arranhões, e muito suor. As vezes é um carinho safado e nada mais, mas como explicar isso sem parecer que estou querendo deixá-la louca? Sem parecer que estou "judiando" dela? Quer dizer, sou homem, e como homem, o sexo, e bem, o homem e sexo e pá... não, tira a pá fora, põe o pinto, né? Está quase implícito na mente delas que somos sexo. Isso, nós SOMOS o sexo. Não podemos falhar, não podemos cometer erros na cama. Essa é a nossa saga. a missão do homem. Afinal, elas contam para as amigas, tudo, tenho certeza que contam. Não sei, nunca fiquei sabendo por outras, mas é de se supor. Mulheres são tão chegadas quanto os homens com amigos mais íntimos, se eu conto todas as asneiras possíveis, por que elas não contariam? A diferença é que elas fofocam muito mais, e isso da uma boa diferença, uma conta pra outra, que conta para a prima, para a cunhada, para a tia e bla bla bla... foi a reputação de um bom homem que naquele dia não estava disposto a se consentrar no "trabalho" que tinha pela frente (ou por trás, não sei... hehehhe).
Não, eu ainda não fui esse homem, estou escrevendo justamente por que tenho essa certa pressão em cima de mim (ui). Imagino que sim, ela, seja ela quem for (falo pro todos [suponho]), conte para suas amigas as coisas íntimas e algumas maldições que eventualmente podem nos ocorrer.
Tá, o negócio de contarem não é o ponto... eu tava viajando agora nas formas... essa coisa toda de sexo... sexo já é uma palavra machista. Acho que nenhuma palavra veio do latim, mas do mandarim. Mandarim, no começo, os simbolos era um desenho mais rápido e abstrado das coisas que eles representavam. Então por exemplo. Peito, temos o P que lembra claramente o busto de uma mulher normal visto de perfil. Bunda, de uma vista superior poderíamos supor que é o belíssimo traseiro de uma (olha que engraçado) Brasileira (sacou? haha!). Por tanto, sexo provavelmente é uma palavra inventada por um homem, que lembrou no S as curvas de uma mulher. Ao menos pra mim, o S foi ensinado sempre tendo a curva de cima pouco menor que a debaixo, lembraria bem a silhueta de uma mulher. Clari, se as curvas forem de tamanhos iguais, não sei se os peitos que são enormes ou os quadris minúsculos.
Se o sexo já tivesse sido pensado pelas mulheres, provávelmente seria Texo. O T como uma espada pronta para ser cravada. A rigidez implícita das curvas infinitas fazem do T um sinônimo de masculinidade, de virilidade e literalmente, dureza. Que mulher quer mais que isso?
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