terça-feira, março 25

blam!

( Primeiro. Cansei. Não da pra ficar escrevendo tanto apenas para narrar os fatos de um amigo, depois de ser contado e re contado... perde-se a afobação por escrita que mesmo com um teclado novinho pedindo para ser usado, pedindo que se toque com velocidade suas teclas novas e macias, não sai... não da vontade... é... não... preciso de um tempo pra parar de escrever a história das cordilheiras, é muito chato escrever por obrigação de seguir o curso da história, pense num final para ela e pronto. Exploda a imaginação caso não gostou de ter terminado a série pela metade. Reclame com a tua vó, talvez ela lhe conte um final bonito, daqueles para dormir que só nos tempos das vós se fazia.)

Isto aqui, (sim, essa linha mesmo, mais precisamente essa parte toda em italico), foi escrita depois de terminar de escrever o que vem abaixo. Não é necessário ler, não se perde nada, as idéias não fazem sentido e agora sim, por fim eu vou e fecho a porta.

Passaram tantas idéias na cabeça com esse tempo sob pressão....
que seja, seja dito algo sobre isso! Sobre a auto pressão.

Interessante como notei a diferença entre pessoas e pessoas. Algumas conheci a fundo, e para não citar nomes, vi que estavam perdidas. Não. Nada de deus, ou perdida nos caminhos do bem e do mal, indo para o mundo das drogas, nada dessa bobagem, me refiro perdidas em suas vidas mesmo, pessoas que não sabem o que querem. Ta bom. Eu confeço, sou uma delas, mas não é bem assim, não posso tratar-me como um desconhecido sem planos futuros. Tenho planos, mas tenho planos demais! Quero fazer tudo de uma vez, e como sempre pensei, não tenho certeza se vai dar tempo... bom, voltando aos outros malucos que conheço, sobre a pressão, a auto pressão de cada um. Conheci pessoas por esse verão com vários tipos de planos pessoais, planos de carreira e planos de vida, um pessoal que se "abriu" e comentou suas idéias.
Uns querem formar-se, serem doutores, serem advogados, odontologos, ou seja lá o que for. Um par destes pensou em começar a sua carreira apenas por dinheiro. Um caso específico... um maluco faz odontologia pelo dinheiro que deve dar. Penso que ele não será um bom profissional. Acredito que faça seu trabalho, e apenas isso. Não transmitirá uma paixão pela profissão aos seus clientes nem fará marcas na memórias deles, será um doutor que fez tal cirurgia, nada mais.
Tenho um pouco de... não sei, algo me entristece de pensar nessas coisas. Eu tive uma dentista muito bacana quando era pequeno, não sei exatamente porque mas aquela mulher fazia aquelas broquinhas de barulho aterrorizante serem muito divertidas.
Um pessoal gasta tanto, mas tanto dinheiro com cerveja, com drogas ilucitas e outras coisas inúteis, até comidas... sim, comidas, sempre tem um gordo ou gorda por ai comendo muito mais do que o necessário e do que o que devia. Dai para alguns pergunto porque, qual a razão daquilo. Ja virou rotina, não que sejam viciados, mas parece que só sabem fazer aquilo ali em seu tempo livre, precisam se ocupar, precisam consumir essas coisas, precisam gastar o tempo, faze-lo desaparecer para poder dormir bem denoite sem pensar em nada. Entrei num tema que não tinha intenção... o ócio. Bom. isso fica pra um outro dia maluco.
Voltando. Esses dias sai com uma mulher, daqueles decente, daquelas firmes em opiniões com quem posso discutir, falar abertamente, sem medo sem restrições. Fiquei um pouco surpreso em saber que ela deixava alguns homens um tanto amedrontados segundo uma amiga dela. Essa amiga falou que eles tem medo dessa segurança, dessa atitude voraz que ela tem de perseguir as coisas que quer e saber exatamente o que quer, essa, essa... não sei, essa coisa. Parei um pouco... é verdade, temos medo sim, afinal é uma pessoa objetiva, talvez ela te mate quando o desejar. OK, não é pra tanto, mas alguém assim, sendo mulher (sim, somos machistas.) e sua companheira, tu fica meio broxa pensando que ela é decidida (isso! essa é a palavra!) quanto a sua vida e tu tá por ali, do lado, não querendo nada com nada. Bom, isso me amedrontaria se eu estivesse ali sem querer nada com nada, mas como era exatamente isso que eu queria, tava tudo perfeito, afinal, nada com nada é quase uma especialidade de alguém semi-inconsequente. Parei um pouco e pensei num pessoal amigo meu... os caras realmente tavam "de boa" por ai, com algumas gatinhas, uns já em faculdade, uns ainda na casa dos pais, outros morando na capital do país. É, eles realmente não sabiam exatamente o que queriam para si mesmos.
A falta de objetivo. Meta (sem piadinhas para os que viram a deixa). São vezes que tu fica sem norte, tu sai da escola, e agora não precisa necessáriamente continuar numa escola, agora tu vai se especializar... agora tu vai ser tu, vai sair do meio dos iguais e tomar um rumo que deseja. Realmente, é nessa faze que me encontro, é nessa fase que vi uns amigos e umas amigas passarem e alguns ainda passagem junto comigo. Incrivel como um punhado de opiniões fazem as vezes algumas diferenças drásticas. Uns deles vagabundeiam por uns meses, a mãe incomoda, o pai chinga de vagabundo e o tempo passa devagar. A decadência toma conta de alguns que se deixam levar pela preguiça de maneira incrontrolavel. Não sabem mais nem se mover direito. É certo que outros são um exemplo de inconformidade, buscam afazeres, mesmo que sejam os de casa, esses inventam suas oportunidades para fazer alguma coisa útil, não necessariamente algo que lhes agrade, senão que algo para fazer apenas.

Para tudo. Merda. A coisa desandou. Comecei num assunto... rodei rodei, não sai muito do lugar e me toquei pra outro justamente no começo tambem. Eu preciso de férias, férias da minha auto pressão em escrever sobre a viajem maluca. Agora que consegui me desligar, que tinha bilhoes de ideias fluindo durante todo esse tempo, como não anotei nada, nem em notas mentais... pronto. Ambaralhei-me. Eu vou embora.

Um comentário:

Anônimo disse...

É um resumo bem explosivo, desse bons de acender!