sábado, setembro 29

Projetos

30/01/08
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as coisas como são no final
as coisas como são...

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Algum dia entre Agosto e Setembro de 2012
Estava justo procurando minhas memórias, e lembro de momentos a mais de quatro anos atrás. Indecisões de como fazer cada coisa, e essa mania de poetizar as coisas e torná-las loucamente enroladas. É a descrição detalhada, o eterno apego aos detalhes e talvez muitas formas de adornar e dizer a mesma porcaria. Me vejo escrevendo dessa forma, e preciso admitir que me agrada detalhar os pontos, escrever errado mas buscando o conteúdo.
Pois bem, a alguns anos isso se repete, a todo instante. São detalhes, de cor, de prazos, são formas de dizer cada coisa. As novas decisões que temos que tomar e cada vez mais eu me pergunto, e daí?
Eu realmente não tenho ambições enormes, sou tranquilo como uma árvore no outono. Eu sei que a primavera chega, não preciso me preocupar com as flores antes do tempo. Pouco me importam os frutos. Não precisaria sequer procriar. Fico pensando nisso de, pra que? E por que? As perguntas eternas que me retornam a assombrar os dias.
Volta o velho, e o chima que me acompanha me deixa tranquilo e não queria nem saber do resto. Vejo que estamos sempre presos a tudo isso, o sistema, as pessoas, os laços e tudo que tu pode gostar ou que possa gostar de ti. Saudade da Isabela, aquela fuça sempre alegre e despreocupada. Penso logo num cachorro porque talvez eu seja perfeitamente um desses, não no sentido sexual da coisa (rá), mas a facilidade de diversão e entretenimento é incrível. É fácil, não preciso de muito, quase sempre as pessoas certas bastam. O que aconteceu? Fui mal criado pela televisão, ou talvez a TVE fosse realmente uma péssima educadora.

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