sexta-feira, maio 29

banco

Saiu pela porta da frente e virou a esquerda. Próximo do barranco e ao mesmo tempo da porta, haviam dois bancos virados um para o outro. Sentou-se ali e fitou aquela cidade que não lhe pertencia, era nada no ar frio daquele inverno novo.
Céu azul sem dono, logo ali em cima, na reta de sua visão, um claro adornado de nuvens, um céu para todos. Haviam casas nas colinas abaixo, barracos, casas, castelos. Dois irmãos tocavam logo ali, depois da curva da estrada de pedra emaranhada. Mais para trás, num campo bom, se pode enchergar um mundo novo cheio de burgueses. Os de cá, num porto nada alegre rezavam para são leopoldo suplicando melhoras. São Leopoldo, este e o seus botões andavam sóbrios por cima da água. Canoas cheias de pobres almas flutuavam leves de carga e pesados de dor. Ivo tinha ouro, de todo tolo, acabou feio fedido e falido. Sua velha estância ficara abandonada, ilhada.
Abrindo os olhos, olhando para o pé, se levantou rindo e voltou ao trabalho.

Um comentário:

Unknown disse...

Eu me lembro disso.