sábado, novembro 24

power!

Mas quem diria! pegou fogo mesmo!
E puta que o pariu, pegou fogo por dentro tambem...

Desceu azul,
grruuuaaarrrrrrr (xis)
que dor dos demonios.
Foi um martelo reto pra cabeça,
bagunçou tudo, embraralhou as vistas e cambaleou tudo...

"peraiiii... peraiiiii... tu não pode ficar assim.
nao vai ficar assim, tu tá locão eh?
te aqueta ai!
loki"

--

Falando com o pessoal que chegou aqui (não faz muito tempo), os conselhos foram tão... tão degradantes, e reais que não da pra saber se vale a pena continuar com certas linhas de pensamento.

pensamentos machistas...
engraçado... ruim com eles, pior sem eles.
a começar, nós sabemos que em nossas atuais conjunturas, pagar uma segunda entrada, ou pagar os drinks de maneira a não se preocupar. Mas tambem sabemos, que mesmo doendo as calças (mais precisamente, os (p)bolsos), isso é imagem, status, é de inflar o peito.
-há! eu pago e não me abalo.
ou
-eu tenho muito dinheiro! (e não é necessário comentar o quanto as pessoas gostam de dinheiro, já que ele compra até mesmo pessoas)

,claro que isso nem sempre funciona assim, dependendo de quem ve essas atitudes já ve o que estamos falando, seria mais ou menos:
-eu to muito doido.
ou
-birudibaraaaa!! ascalambara baram baram lalalaaaaariiiiii
, o que no fim, da na mesma.


depois do dinheiro, vem afazeres domésticos, onde desde o começo as mães impoem uma sociedade machista dentro de casa, lavando, cozinhando, passando; de maneira explendamente melhor que qualquer homem, como as tarefas não são divididas, já que ela não se impõe e gosta do que faz (certamente gosta, nem vem) acabamos crescendo num regime "mulher = dona de casa", de maneira que mesmo que não seja uma mãe que faça as coisas, quantas vezes UM baba ficou cuidando de vocês ou UM empregadO domestico ficou fazendo faxina e arrumando as coisas na sua casa?

mas que diabos seria de nós se nós mesmos fizessemos as coisas?
comida se resumiria em dois variados cardapios, pão com banha ou arroz com ovo (se for alguém experiente, seria cos(z)ido ou frito). Limpar as coisas, minha nossa, que homem que não põe as coisas em baixo do tapete quando pode? limpar os cantos e levantar os objetos para tirar o pó não é com agente.

A máxima para os catolicos:
deus e jesus sempre eram representados como homens, e a mulher sempre foi a pecadora. (ca entre nós, cada um com suas amiguinhas coloridas, elas tem o pecado sim \o/, todo mundo sabe, mas é diferente do daquele livrinho de mandamentos e basura ).

Alguém tirou com tua namorada.
obvio, por dentro existe uma análise:
(vamos ver quem foi, dependendo do porte da criança se briga de um jeito ou de outro, mas temos que latir, mesmo que apanhemos, afinal, este é nosso território!)
numero um:
(merda, ele é grande. fudeu.
agora, partimos então para o modo de luta que podemos ganhar ou perder, vocabulario.)
instantaneamente se começa a discutir, chingar a mãe de todo mundo, etc...
até que se chega a um ponto de tensão (sem piadinhas aqui) que a coisa estoura.
(merda, ele é grande e agora vai me bater. se correr, existe a possibilidade de ele pegar, além do fiasco e vergonha que perpetuaram por toda minha existencia, se ficar e lutar, vou apanhar que nem cachorro, logo, vai doer, mas mantenho minha honra...)
cabe agora o dito cujo balanciar as opiniões internas e descobrir o que vai doer mais, a honra, ou a pele.


Bom, agora to atrasado e vou chamar a mãe pra me levar onde preciso ir... afinal, transporte também deveria ser cargo de mulheres :P

quarta-feira, novembro 21

run! run for your life!

despertou como se fosse a um ano atrás.
ou quase isso. Não numa relação de tempo aproximada, mas numa relação de estado, de maneira a se sentir igual a um ano atrás, como ja sentiu, como quando despertou e tomou seu remédio único.

engoliu direto, não teve freios, a vergonha na cara lhe curou o corpo e a mente de maneira jamais imaginada. Foi como uma poção de suas fantasias jogaveis, tudo se aclarando, um ponto fixo de chegada foi atirado pra cima, e pra cima ia voar custasse suas pernas, custasse seu suor ou seu equilibrio.

quase foi assim por aquela manhã com sol entre os furos da persiana, haviam algumas correntes com as velhas bolas de preguiça nos tornoselos, foi necessário mais que força, foi necessario vontade e um pouco de fogo. Uns passos depois dos outros, uns tenis desconhecidos, se faz sentir mal pelo estilo roubado e atochado em sua cara de saco de furos verdes. Queria fogo nos pés denovo.




Mãe!
mas porque diabos?! porque ele tinha que ter esse fim?
estava tão... tão... mas que droga! isso é inaceitavel.
uma identidade atirada fora e queimada com gosto
é de perder o sono, de atirar longe e ignorar que existiu
raiva queimando mais que uma vez os pés queimaram.

(tempo passou, creceu desde a infância, ficou adulto, viveu e ia morrendo)

e a fonta, flamboiant, se viu acesa.
ele está devolta, devolta flamboiant.

segunda-feira, novembro 12

marguês

Foi acordando correndo, e correndo se vestindo que saiu de casa.
Foi parar numa casa louca por martelos, havia mapas com quadras cortadas e uns cantos mal recortados. Um, atualmente, velho, brasileiro, fez até um calendario bombastico, alguém que provavelmente sentiu na pele o que significaram os anos de guerra de idéias, exboçou em desenho simples e colorido, algumas previsões e visões suas, maginificas. Öyvind Fahlström
Martelos na cabeça, sorrotes em folhas Macchi dormindo no seu quarto sem noite. A dor sentida pela falta de algo básico, fez dele um bom ferreiro de papel. A simetria do ultimo era espantosa, de maneira espalhada criava, como se fosse uma máquina de copias, uma fotocopia em 3D de materiais diversos. O posterior a este ultimo mensiona lia muito. Usou dos jornais e buscou os 'sangres' entre as linhas, para alinha-las e entre 'sangre' deixa-las.


Em tapetes de solo vermelho eu ouvia
era um garoto que como eu,
escutava atentemente, o solo da melodia
helena estava por lá, e deu.

entre vermelho e roxo, viajei nas flores
em alternancia elas piscavam,
nas poltranas vibravam.
gente em pé em aplausos nos corredores

legal as garotas, legal as poltronas,
a saboneteira e o toalet,
loucas janelas
e foi por pouco, que nao passei uma gilet
na corrida, saindo quase voando com outras calças na mão
foi de vento em poupa, sem precisar inventar
esqueceu mala e chimarrão
tudo errado, só defenestradas

chuveu containers, e bossais detonaram denovo
ja havia escutado de quase todas, menos os tres minutos
quase nada de novo.
Ah sim, no final de onte ontem, foi um ovo!

sábado, novembro 10

cigarettes and wine

Ele andava cambaleando sem estar embreagado, era apenas sua imaginação entortando o mundo a sua volta. A cada passo, parece que o inferno chegava mais perto, mas não, não era o inferno das pessoas, era o inferno, o seu paraiso.
Já passavam das cinco, o sol, devia estar abaixo de seus pés rondando outros mundos enquanto ele caminhava sem muito rumo, procurava um pouco mais de ação, na realidade corria. Queria denovo aquele vento, vento das mudanças, alguns cantam, em seu rosto, novamente a adrenalina fluiria por seus braços e pernas, o faria voar denovo, sobre duas rodas numa noite simples, sem nada para comemorar, apenas uma vontade de ação. Nao sei se infelizmente, ou felizmente, tudo que havia era cigarro e alcool. O vinha daquela taberna futuristica havia lhe rasgado a fome deixando apenas cigarros para trazer o saber amargo na boca.
Ele nao ia mais esperar por nada, cansou de ficar na luz do sol esperando as coisas cairem em sua cabeça para dar-se conta do que era capaz de fazer. Ignorou completamente as opinioes publicas, quase biblicas, que proibem um homem de pensar e fazer acontecer, aconteceu.
Se irritavam, era impossivel, era de impossivel compreensão a falta de um trabalho, como diabos iria achar um trabalho digno sendo que este nunca existiu?
Com um vinho barato um cigarro num cinzeiro ele se viu no espelho, depois da ação, de qualquer maneira, tudo o que queria era cigarros e vinho.

ammneziasas

Necessidade de expressão. Denovo.
Notei, relendo o ultimo post, o quão incapaz de me controlar sou. Me exponho, abruptadamente sem me dar conta de tudo o que digo.
As coisas fluem, e perco o controle.

Bom, isso aqui devia ser menos pessoal, mais engraçadinho.

Senaovajemos...
a tua voh! a tua voh!

quarta-feira, novembro 7

geral & jack sparrow

Bom, começando pelo principio.
Primeiro, talvez eu escreva muito mais sobre leis logo a diante, sobre leis de murphy entre outras do genero, que sigo a risca, sempre, juntamente com meus metodos de trabalho, e planejamento.

Em resumo, um rally.



-

Para a parte que todos esperavam, o Sparrow, Jack Sparrow. Me sinto como ele ultimamente. Mais precisamente, como ele e sua bússola.
Tá, calma, antes disso, quero salientar, que a coisa não vai acontecendo porque li livros, porque vi algum filme a respeito, a coisa acontece, porque aconteceu assim, foi assim que eu vi acontecer, espero não "perder pontos" do pessoal conhecido por causa de minha opinião.
Então, explarecendo toda a confusão que sempre gosto de fazer.

Meti na minha cabeça, no ano passado que vou por que vou pro chile porra. E as coisas foram acontecendo de tal modo que eu fui mesmo, como queria ir, não exatamente como o inicialmente planejado, mas fui, sozinho com meu dinheiro, com minha sorte. O que acontece é que eu, a cada dia de trabalho, firmava a idéia na minha cabeça, juntamente com outras idéias de ir morar em outro pais de uma vez por todas, eu firmei elas de tal maneira que quase podia sentir os desejos se realizando antes mesmo de 'trabarlhar' por eles. Tempos depois, me vem com a historia de "o segredo", coisa que eu não li, nem vi no cinema nem nada do genero, por acaso vi um pedaço não sei aonde, e escutei altas criticas quanto a maneira abordada da coisa. Mas em fim, entendi de que se trata e sabe de uma coisa... acho que sei no que eu acredito mesmo, é em mim e acabou, é aquela coisa que me faz continuar, é aquela coisa que move mais do que eu consigo mover com as mãos.

Bom, somente com longas caminhadas, creio que posso expressar o que me ocorreu, basta saber, que agora, eu não sei o que quero.