segunda-feira, novembro 12

marguês

Foi acordando correndo, e correndo se vestindo que saiu de casa.
Foi parar numa casa louca por martelos, havia mapas com quadras cortadas e uns cantos mal recortados. Um, atualmente, velho, brasileiro, fez até um calendario bombastico, alguém que provavelmente sentiu na pele o que significaram os anos de guerra de idéias, exboçou em desenho simples e colorido, algumas previsões e visões suas, maginificas. Öyvind Fahlström
Martelos na cabeça, sorrotes em folhas Macchi dormindo no seu quarto sem noite. A dor sentida pela falta de algo básico, fez dele um bom ferreiro de papel. A simetria do ultimo era espantosa, de maneira espalhada criava, como se fosse uma máquina de copias, uma fotocopia em 3D de materiais diversos. O posterior a este ultimo mensiona lia muito. Usou dos jornais e buscou os 'sangres' entre as linhas, para alinha-las e entre 'sangre' deixa-las.


Em tapetes de solo vermelho eu ouvia
era um garoto que como eu,
escutava atentemente, o solo da melodia
helena estava por lá, e deu.

entre vermelho e roxo, viajei nas flores
em alternancia elas piscavam,
nas poltranas vibravam.
gente em pé em aplausos nos corredores

legal as garotas, legal as poltronas,
a saboneteira e o toalet,
loucas janelas
e foi por pouco, que nao passei uma gilet
na corrida, saindo quase voando com outras calças na mão
foi de vento em poupa, sem precisar inventar
esqueceu mala e chimarrão
tudo errado, só defenestradas

chuveu containers, e bossais detonaram denovo
ja havia escutado de quase todas, menos os tres minutos
quase nada de novo.
Ah sim, no final de onte ontem, foi um ovo!

Um comentário:

Anônimo disse...

Vejo que descobriu as facilidades de se escrever em terceira pessoa. É perfeito, não é?

Versos abstratos demais pra eu concluir qualquer coisa.

Abraço.