quarta-feira, novembro 21

run! run for your life!

despertou como se fosse a um ano atrás.
ou quase isso. Não numa relação de tempo aproximada, mas numa relação de estado, de maneira a se sentir igual a um ano atrás, como ja sentiu, como quando despertou e tomou seu remédio único.

engoliu direto, não teve freios, a vergonha na cara lhe curou o corpo e a mente de maneira jamais imaginada. Foi como uma poção de suas fantasias jogaveis, tudo se aclarando, um ponto fixo de chegada foi atirado pra cima, e pra cima ia voar custasse suas pernas, custasse seu suor ou seu equilibrio.

quase foi assim por aquela manhã com sol entre os furos da persiana, haviam algumas correntes com as velhas bolas de preguiça nos tornoselos, foi necessário mais que força, foi necessario vontade e um pouco de fogo. Uns passos depois dos outros, uns tenis desconhecidos, se faz sentir mal pelo estilo roubado e atochado em sua cara de saco de furos verdes. Queria fogo nos pés denovo.




Mãe!
mas porque diabos?! porque ele tinha que ter esse fim?
estava tão... tão... mas que droga! isso é inaceitavel.
uma identidade atirada fora e queimada com gosto
é de perder o sono, de atirar longe e ignorar que existiu
raiva queimando mais que uma vez os pés queimaram.

(tempo passou, creceu desde a infância, ficou adulto, viveu e ia morrendo)

e a fonta, flamboiant, se viu acesa.
ele está devolta, devolta flamboiant.

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