sábado, janeiro 19

Toy Story

Começou cedo.
Os brinquedos já se exaltavam em casa antes mesmo do menino chegar, no final das contas, foram buscar a diversão no Carrefour. Seriedade existia por parte de um, que apenas escutava e matutava pensamentos que ficam cravados na cabeça. Chega-se por lá para buscar o menino, veio com amigos, mais duas bohemias de lata e 6 de garrafinha para os brinquedos se afundarem na diversão.
Volta engraçada, muito mais risada devido a deficiência nasal de uma, o que permitiu piadas sobre reações no elevador, quando alguém fica vermelho entregando o jogo a respeito do flato. Já não chovia e os brinquedos estavam secando com o passeio, o menino estava em mão e já brincando.
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Cada um para sua gaveta se fez uma ou outra chamada para combinar um resgate assim que possível. No caminho, escorpiões de brinquedo cantavam com engenheiros de verdade, um, já vai ser arquiteto, mesmo cantando com engenheiros...
Voltas rápidas sem destino certo, meninos e os brinquedos, os brindes da existência repetindo sempre que possível.
"Existe aaaa!"
Menino já suado, começando a esquentar e nenhum brinquedo aceitando a brincadeira por gosto, apenas pela existência... solução? O menino está com sede e não temos laranja!
Mais boas então! Fez-se a volta a caminho do refresco tão esperado e eis que diante do refrigerador se encontra mais brinquedos! Todos loucos, ou ao menos um, as gargalhadas no meio da noite da brincadeira hilária sem sentido. Que seja, mais brinquedos. Logo, mais refresco para o menino.
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Voltas com direção ao inferno e acabou-se no verde (só pra variar, mas era azul também). Joguinhos por ali, por aqui... rolou-se até adiante, e dois foram buscar as garrafas.
Lugar interessante, mais tranquilo, com excessão de esporádicas visitas por carros que curiosos diminuíam a velocidade para ver beijos um pouco diferentes próximo a parede baixa daquele mercado. As coisas ficavam mais quentes, a brincadeira ia indo, ia indo...
passos curtos no fundo.
mas nada além de vento e sombras naquela noite.
Brincando, brincando o tempo foi passando, rolando ali do lado sem ninguém notar.
Vamos? vamos.
Passos rápidos e se dois srs. batatões correndo quase deixando as orelhas e narizes caindo no chão, um não se conteve, teve que rir da brincadeira, e foi correndo atrás de um pilar, isso explica o barulho dos passos de antes... batatões!
"mas vai ficar só nisso?!", um ainda queria mais brincadeira, não que não fosse o desejo do pessoal, mas neh?
Entre gargalhadas e mais gargalhadas ainda voltou um "só se pagar!" faltou o magrão no final da frase, mas ta bom, a brincadeira foi boa e todo mundo se divertiu :P, mesmo quem não participava dela.

Sabem como é, brinquedos pela noite rolando por ai com boas e bohemias amigas...

Um comentário:

Anônimo disse...

Sim, sim!!
Existe, e existe sempre. A boa a boehmia e tantas outras menos importantes.

Viciadinho, viciadinho!

Hahahah!! Os batatões loucos safadinhos!