quarta-feira, dezembro 26

shadows on the sandglass...

Por acaso viu as fotos da gurizada medonha que já fez parte de sua turma. Havia matado monstros, conquistado castelos e voltado ao norte a fim de buscar ajuda. Livrou aldeias de bandidos, mortos vivos não eram páreos para a chama do cajado vermelho... contudo, depois de tantas aventuras e algumas desventuras, depois de suar como um porco fugindo do abate, sentir os músculos latejando a cada novo golpe desferido contra inimigos imaginários, depois de meio litro de água para atletas, depois de um longo dia de trabalho...
vai fazer falta aqueles dias...
foram alguns planos feitos, coisa rara, coisa que normalmente nunca era feita, somente de boca pra fora, assim, pra agradar os pais e amigos dos mesmos. Agora as coisas mudam de cara, e a mesa da uma volta louca.



Numa praia longe desta...
Sombras na areia balançam pra lá e pra cá,
embalados em pão liquido e cabeças
que com o ouvido meio torto,
lembram da musica...
uuuu... uuuu...
é suficiente para cantar junto...
junto com as sombras na areia
o vento feio, levanta uma breve areia
levanta mais umas lembranças, mais uns acordes
turun turun turun
a noite cai de leve, igual as latas no latão
põe pra fora a agonia...
a noite se gira nesse verão
as sombras na areia tiritam com seus olhos
e no fundo, tudo acaba num escorpião
yeahhhh
sombras na areia...


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A ampulheta vira denovo, e tempestade de areia trás o tempo denovo, faz os graos rolarem, as cabeças rolarem, os olhos doerem...

3 comentários:

Anônimo disse...

Sim, pegadas na areia!
Não, digo...sombras na areia!

Agora tem que traduzir, né?

Schiavoni disse...

me achou aqui lena!

:P

que dirá o glauco se visse :P

Anônimo disse...

cadê o glauco?