terça-feira, maio 27

quem não tirar é a mulher do padre

Fazia um certo tempo que não respirava com tanta vontade. Hoje, saindo do treino, o ultimo cumprimento foi uma coisa meio bizarra, que no sábado eu não tinha entendido direito, foi fechar os olhos sentado em cima dos pés, e respirar um pouco com um pouco mais de vontade. Foi genial. Fazia tanto tempo que não respirava de verdade que nem notei o quão bom era isso, sentir a energia queimando nas veias, aquele ar de inverno vindo sorrateiramente pela janelinha entre-aberta da parede da frente, a distancia a todas as coisas que me rodiavam, o silencio de fechar os olhos, sentir alívio de finalmente sentar-se depois de um tempo de esforço físico, em fim, tudo ajudou muito, acho que foi a melhor parte desse treino. Devia treinar mais o treino.
O fato, é que por trás de todo esse romance e drama viadinho, vem a parte boa da coisa, hoje vi uma foto daquela morena, de tempos atrás, de outro país, no msn e estava lá com o mesmo cara que eu havia comprimentado quando fui a última vez aquele país louco. Estava ela dando um beijo no pescoço dele, e tinha na cara dele uma cara clara de felicidade que se replicavam nos olhos semi-cerrados dela, eu adorei ver a foto! De verdade! Foi como pensar que finalmente as coisas haviam tomado o rumo correto, o rumo final da história que não construimos mais juntos. Um alívio, foi como respirar denovo por ver que ela também já sabe respirar.
Hoje olhei televisão. Fazia tempos que não olhava, e deu um filmeco de sessão da tarde na tela-quente. A filha do presidente. No original, First Daughter. Pois bem, o filme não era nada de mais, uma coisinha classica sem graça com muitas coisas previsiveis. Mas eu adorei. Não cheguei a olhar inteiro, apenas olhei e olhei enquanto esperava meu computador ser desocupado pela minha irmã. Sem stress o tempo passou e eu me diverti um bocado com aquele filme sem graça, foi como deixar a ignorancia tomar conta. Antes de voltar ao computador, fiz questão de aprender a fazer café, exatamente. Fazer café naquelas máquinas malucas, muito velhas até, eu não sabia, ou melhor, não exatamente não sabia, senão que não sabia a medida que se usava na que temos em casa. Fiz duas xícaras de café com leite pra mim, o melhor café do mundo. Sentei sozinho na cozinha pra tomar o café segurando a xícara com as duas mãos pra aquecer. Olhei pro teto enquanto bebia e foi de imediato que me veio a visão de dois anos atrás, em que eu olhei pro teto, com determinação pensando que ia ir pro chile. E fui.
Fiquei rindo um pouco sozinho com xícara na mão e colher cutucando o nariz, não sabia o que exatamente ia fazer agora, quando me dei por conta, notei que denovo eu descobri o que ia fazer, sem planos exatos, sem um etinerário ou roteiro, senão que aquela simples vontade de fazer XIS coisa.
Parei um pouco com o joguinho no computador e fui ler os emails de mensagem e correntes que normalmente se recebe de amigas que estão mais pra pombo correio que qualquer coisa. Um deles falava sobre mulheres, outro sobre mulheres virgens. Foi ótimo! Um melhor que o outro, me dei o prazer de ler duas mensagens que foram boas, ao menos para a moral interior. Tava pensando ontem, enquanto olhava a cara marcada de velhas espinhas e barba comprida, que talvez seja só questão de pasciencia e noção. Falo de mulheres, tanto virgens como qualquer outro signo.
Cortei a barba, cortei não, deixei ralinha, como eu gosto de ver. Não um bebesão, mas também não um comunista. Pentiei o cabelo e fiquei brincando com o pente, pra lá, pra cá, voando, girando, trocando de mãos, e lalala. Foi ótimo fazer umas coisas estúpidas na frente do espelho.
Um bruxo me emprestou um cd que contagiou o pessoal da casa, incrível como pegou bem aquela seleção de músicas. Uns romances de cotovelo entre outras melosas classicas animadas. Estava sem vontade de ir dormir e resolvi vir aqui, colocar dentro do tempo as idéias de hoje, pra que caso eu fique, eventualmente, gripado e não consiga respirar direito denovo, eu consiga lembrar disso antes que seja tarde de mais. Não quero ninguém comendo ninguém na ponta da faca né?
Legal, agora tenho que revizar isso aqui antes de publicar e deu. Quem sabe dar uma re lida? Não, nada disso, hoje não. Vai ficar como foi vomitado e deu, com todos os milhos boiando, e sim é nojento mesmo, imagina soh, aqueles caras amarelinhos flutuando como pequenos navios cheios de pessoas nuas.
Afinal de contas, tudo acaba com um maluco num megafone mandando todo mundo tirar a roupa e olhar pela janela.




2 comentários:

Gustavo R. Moraes disse...

eu também adoro respirar profundamente!
mas PUTA QUE PARIU, quantos erros de português
até é melhor assim... eu acabo me divertindo mais
asiudhasdhuhsa

nhÊêÊ!

Anônimo disse...

auheuaheuaha
Gugu está louco!

Que legal, fazia tempo e é sempre bom ler um texto na primeira pessoa!